Série: Meu Sertão é Lindo!

 

Trecho de uma peça de teatro do

Projeto Ecológico "Planeta Azul e Verde - Plantando as Sementinhas do Amanhã",

coordenado por Mírian Warttusch

A História da Hortinha de Feijão

Com os Soldadinhos que defendem a natureza!

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               Um dos nossos  Soldadinhos descobriu que um homem estava plantando uma hortinha de feijão ao pé de um prédio onde era zelador, em pleno centro de São Paulo e que deixara sua terra por falta de recursos e incentivo ao homem do campo e assim, nas horas vagas, ele plantava em seus cercadinhos que podiam ser vistos das janelas dos apartamentos.

 

 

HORTINHA DE FEIJÃO

Toada

 

De uma janela, lá no alto - que emoção!

Eu vi lá em baixo uma hortinha de feijão

Vi lá de cima o que da rua ninguém vê:

Um homem simples, que nem sei se sabe ler...

 

 

Num pedacinho de terra ele plantou

E a sementinha logo cedo ele molhou

Tem também salsa e cebolinha - que beleza!

E um coração com muito amor à natureza!

 

 

Daqui de cima eu fico olhando admirado

Os cercadinhos em que tudo foi plantado

Cada folhinha, nascendo - que alegria!

Sonha de noite com o que vai colher de dia!

 

Aquele homem que plantou com muito amor

Abençoado será pelo Senhor

É tão pequena aquela hortinha de feijão

De quem plantou é tão imenso o coração

 

Grande milagre ver a terra germinar

Que coisa boa é se colher após plantar!

Que lindos sonhos tem aquele homem só...

Em pleno centro de São Paulo, vejam só!

 

 

 (Os Soldadinhos foram conversar com o homem)

 

 

        -O senhor está feliz aqui?

 

         -Filiz, filiz, eu num tô não, pois voismicê sabe...quando farta água e os morador reclama cumigo, eu digo que mió é a água das bica, das nacente, pra que esses cano tudo inferrujado?

Pió mesmo é se farta luiz... ai sim a coisa fica ruim memo... Eu fico pavorado de mexe naqueles fio tudo pindurado, que dá uns choque, uns trimilique e entonce eu aconseio: praquê seis qué luiz artificiá? Mió mesmo é a luiz do sol.  Abre as janela e deixa a luiz entrá, isso é que é bunito de se vê...

Ansim eu vô ensinando e aprendendo...

 

                               Penalizados , os Soldadinhos foram

verificar como estava o pequeno sítio daquele plantador e resolveram ajudar, deixando as minhocas incumbidas de ararem a terra

para que o homem voltasse para o campo, para sua lavoura.

 

                                Voltaram para São Paulo e foram conversar com ele, que estava irredutível:

 

                              -Ara, mai eu num vorto mermo pra lá, poi  deve  de tá tudo bandonado... Fai tanto tempo! - coça a barbicha e faz um motejo de descrença –

 

                               - Não está não!

 

                                - Tá sim..

 

                                - Não está não, pois nós já fomos verificar e as minhocas deixaram sua terra aradinha, fofinha e preparada para receber as sementes e mudas.

 

                               -Ai, mai é? Só acriditu vendu... 

 

                                - Então, vamos lá! 

 

Enquanto isso, a minhoca Silvia trabalhava intensamente com

suas amiguinhas, para prepararem a terra, enquanto os Soldadinhos não chegavam.

 

O dia estava quente e muito lindo, e Silvia resolveu se bronzear

um pouquinho. Colocou seus óculos de sol e se deitou na terra fofinha para descansar, pois há dois dias elas trabalhavam

sem cessar para que o homem do campo pudesse iniciar sua plantação. 

 

Enquanto Sílvia se bronzeava, no minhocário as outras minhocas cantavam alegremente, furando a terra em todos os pontos, deixando-a muito gostosa e fértil, agregando-lhe seus elementos e húmus nutricionais tão importantes para a saúde das plantas!

 

                     Os Soldadinhos já estão a

caminho e o homem do campo está um pouco

nervoso, imaginando se realmente sua santa terrinha estaria salva! 

 

                    Chegando ao seu sítio, ele fica maravilhado

com o que vê e realmente as minhocas fizeram um ótimo trabalho!

 

                    A terra toda está úmida e fertilizada, e ganhou novamente sua cor saudável e natural.  

 

            Seus olhos se encheram de lágrimas e a felicidade tomou conta do seu coração.

 

             O homem enxuga uma lágrima de emoção e tira o chapéu em sinal de respeito à natureza. 

 

              Os soldadinhos então, se agrupam e homenageiam o Homem do Campo com um pequeno hino de amor à natureza, pois sua missão é catequizar, ensinar, doutrinar para a paz e semear o bem para colher o amor.

 

                                    Borboletas e pássaros vieram fazer uma linda revoada, cigarras acompanharamos soldadinhos e muitos outros animaizinhos estavam também presentes à essa festa em homenagem ao lavrador

que volta ao campo, onde está plantada sua vida e seu coração: 

         

 

 

Vamos cantar também!

 

MEU SERTÃO É LINDO!

 

Toada

 

Quando o galo cantar, é hora de trabalhar

Vou sair pro meu sertão, semear todo esse chão

Nessa terra tão fofinha, a semente que eu plantei

Bem cuidada, regadinha, dará frutos eu bem sei

 

E assim que o sol nascer, belas flores abrirão

Ficará tudo enfeitado, colorido então

O capim verdinho, tão fresquinho está

Todo o gado vai pastar, vai comer e se fartar

 

Voarão em grandes bandos, tão alegres passarinhos

Chegarão com seus trinados, voltarão para os seus ninhos

E assim que o sol nascer, tão felizes cantarão

Ficará tudo enfeitado, colorido então

 

Meu sertão é lindo! Tudo que eu plantar

Trará na colheita, o meu sustentar

Tudo está tão lindo, aqui no sertão!

E eu vou sentindo tão feliz o coração

E a mão de Deus, em tudo estará

E a minha oração para Deus será

 

|Cantarei o meu sertão, cantarei o meu sertão

|Junto com os passarinhos, pra alegrar meu coração! (bis)

 

Contato com Mírian Wartusch = Email

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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