Interessado por música desde criança, aos 11 anos
aprendeu a tocar violão com a mãe. Estudou nos
colégios Menino Jesus, Santo Inácio e Andrews,
ingressando, mais tarde, na Faculdade de Direito, no
Catete. Durante todo esse tempo sempre esteve ligado
a grupos musicais amadores.
Aos 13 anos participou do programa de calouros
Papel Carbono, na Rádio Clube, classificando-se
em primeiro lugar.
Sua carreira profissional começou em 1957, quando
ainda cursava direito: numa das festas da faculdade,
apresentou-se com um conjunto e foi ouvido por
Flávio Cavalcanti, que o convidou para
participar de seu programa
Um Instante Maestro,
na TV-Rio. Na televisão, conheceu o compositor
Alcir Pires Vermelho, por meio de quem gravou um
78 rpm, na Polydor, que incluía
Ouça (
Maysa)
e
Foi a noite (
Tom
Jobim e
Newton Mendonça). Essa gravação deu-lhe o título
de cantor-revelação do ano, concedido pelos
cronistas do Rio de Janeiro. O sucesso levou-o a
abandonar a advocacia para dedicar-se somente à
música.
Em 1958, lançou
Oferta, sua primeira
composição gravada, na Polydor. Em seguida, começou
a viajar, apresentando-se em todo o Brasil, na
Argentina e no Uruguai. Entre seus maiores sucessos,
destacam-se
Esmeralda (Fernando Barreto e Filadelfo
Nunes), de 1960;
Lembrança (versão de Serafim
Costa Almeida), de 1962;
Queria (Carlos
Paraná), de 1964;
Guarânia da saudade (
Luís
Vieira), de 1966; e
Oração da Mãe Menininha (
Dorival
Caymmi), de 1973.
Em 1997 regravou seus principais sucessos, entre
eles Lembrança, Esmeralda e
Guarânia da saudade, para a Polygram, que lançou
o CD 20 Super Sucessos de Carlos José, no
qual foram incluídas também versões para Olhos
nos olhos (Chico Buarque), Naquela mesa
(Sérgio Bittencourt) e Cabecinha no ombro
(Paulo Borges), e duas músicas inéditas: Você é
uma mentira (Joelma) e Menino de rua (J.
Júnior).
Fonte: Enciclopédia da Música Popular Brasileira -
Art Editora / PubliFolha.
Cifrantiga