Oriza
Martins
Uma sábia reflexão nos diz que quem arrisca novos projetos
pode errar, mas quem não arrisca... já errou.
É a ousadia dos que se arriscam que move o mundo. E o erro foi desde
sempre companheiro, conselheiro e estímulo da humanidade. Se o homem
permanecesse estático ou temeroso diante do medo de errar não
teria evoluído tanto.
Entretanto, o erro jamais será objetivo de alguém. O objetivo
é acertar, não somente porque errar gera frustração,
mas sobretudo porque o homem caminha em busca da perfeição,
mesmo consciente de que nem sempre poderá alcançá-la.
Mas essa caminhada deve ser confiante, serena, possibilitando a reflexão
contínua.
Nesse sentido, os erros nos levam necessariamente à reflexão.
A mentes vaidosas, soberbas, em geral, procurarão uma justificativa
para o erro, até mesmo tentando negá-lo. Isso não
deixa ser uma reflexão, porém de metodologia equivocada,
proveniente do orgulho egoísta dos que se arrogam infalibilidade,
superioridade em relação aos demais.
As mentes sadias, por outro lado, tenderão a buscar os porquês
de seus erros e as correções de percurso. Isso é
reflexão salutar. Um acerto pode nos servir de motivação
para melhorarmos, mas um erro pode nos provocar muito mais, estimulando-nos.
Imagine-se de quantas tentativas e erros a ciência se valeu para
chegar aos patamares atuais! Da mesma forma, nossas tentativas e erros
diante das contradições da existência podem nos conduzir
positivamente no processo de aperfeiçoamento interior, pois nos
levam a refletir, a rever, a pensar.
Finalmente, vale lembrar que erros e acertos têm relação
direta com a forma de encararmos a vida. Crer é poder. Pense positivo.
Acredite. Confie. Encha sua vida de otimismo. Expulsando o pessimismo de
seu cotidiano, você certamente vai errar cada vez menos, acertando
sempre mais.
Oriza
Martins
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