Oriza Martins

É a aurora de nossas vidas

Tal como as manhãs de sol,

Vibrantes e coloridas:

Nosso mágico farol.

 

As manhãs muito nubladas

São infâncias de tristeza,

Porém as ensolaradas,

Meninices de belezas.

Já o calor do meio-dia

É o fervor da mocidade,

Explosões de alegria,

Dos encantos, da vaidade.

 

É quando a gente se sente

Meio adulto, meio criança,

Mantendo repleta a mente

De paixões e esperança...

Mas a hora do crepúsculo...

Que momento encantado...

Um tempo de descobertas

Do presente, do passado...

 

É o entardecer da vida

Essa era de magia,

Salpicada de fascínio,

Amores e nostalgia...

É o tempo da colheita,

Produto da experiência,

Quando mais aproveitamos

Lições da nossa vivência.

 

Se passamos pela vida

Espalhando obras vãs

Teremos desperdiçado

Muitas tardes e manhãs...

Assim, por todo o trajeto,

Repensemos nossas obras,

Pra no fim da existência

Não restarem apenas sobras...

 

Não façamos da caminhada

Uma estrada ilusória,

Porém uma edificante

E positiva trajetória...