|
Manhãs
de paz e magia
Eu
me entrego à leitura na manhã que
brilha,
Num mergulho profundo pela poesia,
A sonhar, suspirar, me embrenhando
na
trilha
De ternura e carícia que o poema
irradia...
Eu anseio por logo desvendar os
mistérios
De entrelinhas que falam de
tristeza e
alegria.
Termos felizes, duros, jocosos ou
sérios,
Traduções de beleza, amor, paz e
magia.
De que fonte sublime vivem a
jorrar
Sentimentos tão vários, emoções
sem
par,
Tanta sensibilidade, tanta
inspiração?
De um órgão, é certo, tudo isso
emana,
Propulsor e fascínio da
existência
humana:
O sempre amigo, amante - e terno -
coração... |
Oriza Martins |
|
| | |
|
|