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Estamos sempre
ajuntando pedaços,
Das nossas muitas quebrações de cara.
E se uma ferida cicatriza, sara
E desaparece até de nossos traços,
A inocência que nos leva os passos,
Com queda nova, logo se depara
E novamente a alma vem e separa
Nossos caquinhos e os amarra em laços.
E nestes laços sempre, sempre deixa,
Um suspiro...uma súplica...uma queixa
E a face marcada de profunda ruga.
Mas deixa mais...deixa um intenso frio.
Deixa um espaço, um enorme vazio
De um belo sonho que partiu em fuga!...
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