Amar...
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Que
pode uma criatura senão, senão entre criaturas, amar ? amar e esquecer, amar e malamar, amar , desamar, amar ? sempre, e até de olhos vidrados, amar ? Que
pode, pergunto, o ser amoroso Amar
solenemente as palmas do deserto, e uma ave de rapina. |
Este o nosso destino: amor sem conta,
Amar a nossa falta mesma de amor, e
na secura nossa e a sede infinita.
Carlos Drummond de Andrade
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