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U571 – A Batalha do Atlântico O capitão de um submarino americano e a sua tripulação acabam de receber 48 horas de folga quando uma ordem os faz retornar imediatamente ao serviço. Numa missão totalmente secreta, eles têm que se disfarçar como nazistas e se infiltrar num submarino alemão avariado. Uma vez abordo eles tem que roubar um dispositivo super-secreto de decodificação e afundar o submarino antes que os alemães descubram o que está acontecendo. Sua missão é mais perigosa e assustadora do que qualquer coisa imaginável, mas é um plano que pode por fim à guerra. Com incríveis explosões, fogo incessante e torpedos velozes, este suspense repleto de ação estabelece um novo padrão de alto impacto em diversão e apresenta um elenco impressionante de astros.

Última Carta, A:La Dernière Lettre, EUA, 2002, 61’, 35mm., preto & branco, drama, francês, com legendas em português. Direção deFrederick Wiseman, com Catherine Samie
Em 1941, em uma vila na Ucrânia cercada pelos alemães, uma médica russa escreve uma carta para o filho que trabalha num instituto de pesquisas soviético longe da guerra. Ela sabe que é a última carta, o diário dos seus últimos dias, pois é judia numa Rússia ocupada pelos nazistas. Primeiro filme de ficção do documentarista Frederick Wiseman (Titicut, Follies, Domestic Violence), filmado em preto & branco. Muitas vezes a câmera concentra-se no rosto, nas mãos e nas sombras projetada por Anna, brilhantemente interpretada por Catherine Samie.

Última Fortaleza , A(The Last Bastion, 84, AUS): Mistura de documentário e ficção, numa tentativa australiana de mostrar o que se passou nos bastidores da II Guerra.

Última vez que vi Paris, A(The Last Time I Saw Paris, 54, EUA): Um escritor norte-americano volta a Paris e reorda com amigos seu romance e casamento com uma garota também norte-americana nos anos depois da II Guerra Mundial. Adquira no Submarino

 

Último Combate (Murphy’s War, 71, ING):  No final da II Guerra Mundial, o sobrevivente de um navio mercante inglês torpedeado encontra abrigo na Venezuela, numa comunidade de protestantes, faz amizade com um piloto francês e resolve se vingar sozinho dos alemães.

Último Comboio,0
UM FILME SOBRE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL MAS COM BONS ALEMÃES - por Anatoli Korolev, analista político da RIA "Novosti" .

Não se deve cultivar eternamente os rancores do passado – é esta a principal mensagem do filme “O Último Comboio” do realizador estreante Aleksei Guerman Junior, filho do mestre consagrado do cinema russo Aleksei Gueraman Sénior. Esta película que, uma vez lançada, imediatamente passou a ser um grande sucesso de bilheteira, é uma história sentimental sobre o médico alemão Paul Fischbach, enviado para a frente russa no final da guerra. À procura da sua unidade, este oficial, acompanhado dum carteiro militar alemão, vão andando pela terra invadida pelos nazis ajudando as pessoas. Nunca o público russo viu no ecrã coisas assim! Embora, ultimamente, os cineastas russos deixassem de fazer filmes sobre os carrascos nazis, o cinema soviético dos últimos 50 anos já fez tudo o que pôde neste sentido. Os russos estão habituados a ter uma imagem extremamente negativa sobre os militares alemães durante a Segunda Guerra Mundial continuando os filmes sobre este tema a ser favoritos dos espectadores russos de diferentes gerações. Os alemães no cinema russo têm sempre sido sádicos, idiotas ou psicopatas, como o próprio Fuhrer. Basta recordar a este propósito o recente filme “O Moloque” de Aleksandr Sokurov, que mostra a paranóia de Hitler e da sua camarilha.Nos tempos soviéticos, aliás, foram rodados alguns filmes diferentes, nomeadamente, a famosa série televisiva “Os Dezassete Instantes da Primavera” sobre um agente secreto soviético, infiltrado no serviço de contra-espionagem alemão na qualidade do coronel Schtirlitz. Nesta obra, o chefe da “Gestapo” Muller, um dos mais altos dirigentes do NSDAP, Borman, e o chefe do serviço de contra-espiongaem alemão, Walter Schellenberg, aparecem como pessoas dignas de respeito. O actor Oleg Tabakov que desempenhou o papel deste último até recebeu uma carta da Alemanha assinada por uma sobrinha de Schellenberg agradecendo ao artista russo pela excelente interpretação do papel do tio que, diga-se de passagem, foi considerado criminoso de guerra no Processo de Nurenberga. A actriz Liudmila Gurtchenko foi a única pessoa na Rússia a retratar de forma positiva, nas suas memórias, os militares alemães que conheceu, ainda criança, na cidade de Kharkov, na Ucrânia ocupada pelos nazis. A actriz recorda ter interpretado num hospital militar, perante soldados feridos, a canção “Lili Marlen” que choravam e lhe ofereciam barras de chocolate. O filme de Aleksei Guerman Júnior, de 27 anos, dá a última martelada na “Muralha de Berlim” ainda existente na consciência dos russos, acabando com os chavões sobre os SS que nada fazem senão martirizar as populações ocupadas. Anteriormente, Aleksei Gueram Sénior criou a obra-prima cinematográfica “O Controlo nas Estradas” em que mostra a guerra sob um prisma tradicional, ou seja, como uma luta entre o bem e o mal, sendo o mal representado pelos fascistas.  O seu filho já pertence a uma outra geração. “Fiz um filme sobre pessoas normais, ou seja, sobre aquelas, que desde o princípio, estão condenados a morrer numa guerra que não é delas”, disse o jovem cineasta numa entrevista à revista “Vlast”. – Não quero dizer que os alemães sejam todos uns anjinhos. Um dos meus avós foi assassinado pelos nazis. Por outro lado, quando a minha avó materna e a minha mãe, na altura criança, ambas judias, já estavam fechadas dentro duma carruagem para serem transportadas para um campo de morte na Alemanha, um soldado alemão abriu-lhe a porta ajudando a fugir. Este alemão salvou-lhes as vidas e não devemos esquecer-nos disto, apesar das atrocidades cometidas por outros nazis”. O filme de Aleksei Guerman foi bem recebido pelos críticos de cinema. No festival de cinema na cidade de Solónica, na Grécia, a película “O Último Comboio” foi distinguida com o primeiro prémio “Alexandre de Ouro” e também com os prémios da imprensa e da “Amnistia Internacional”. Contudo, o prémio mais importante será sempre o seu impacto sobre a consciência dos russos.