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Título: A Cruz de Ferro (Cross of Iron)
Gênero Guerra
Direção Sam Peckinpah,
Idioma Português, Inglês, Francês,
Legendas Português, Espanhol, Francês,
Ano -duração 1976 - 128 min - Cor
País de produção: Alemanha, Inglaterra,
Distribuição Continental Home Vídeo
Região Multizonal
Áudio Dolby Digital 2.0 (Inglês, Português e Francês), Dolby Digital 5.1 (Português)
Vídeo Widescreen
Sinopse
Um grupo de soldados alemães luta para sobreviver aos ataques soviéticos no front da Segunda Guerra Mundial. Eles retornam à base para encontrar um novo comandante, um tradicional oficial prussiano que busca apenas uma coisa: A Cruz de Ferro para manter a honra de sua família. O filme mostra também o conflito entre o Sargento Steiner (James Coburn) e o Coronel Brandt (James Mason), que descobrem que seus instintos de guerra são maiores que os instintos de sobrevivência.

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Elenco:James Coburn, Maximilian Schell, James Mason, David Warner, Klaus Löwitsch, Roger Fritz, Vadim Glowna, Fred Stillkrauth, Burkhardt Driest, Dieter Schidor, Michael Nowka, Veronique Vendell,

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Comentários e Curiosidades:

Baseado no livro de Willi Heinrich, o filme dirigido por Sam Peckinpah focaliza a Segunda guerra Mundial sob um ponto de vista dos combatentes germânicos e mostra toda a crueldade da guerra, desmistificando a idéia, demonstrada em outros filmes, de que os soldados alemães eram o símbolos de insanidade. O filme mostra também a ambição de certos oficiais alemães que são verdadeiros caçadores das Cruzes de Ferro, condecoração do exército nazista, a qualquer custo. Destacam-se as participações de James Mason (como o melancólico Coronel Brandt), Maximilian Schell (como o ganancioso Capitão Stransky, caçador da Cruz de Ferro), David Warner (como Capitão Kiesel, um homem sem esperanças sobre o futuro da Guerra) e ,claro, James Coburn, como o principal Sargento Steiner. 

O filme termina com a célebre frase de Bertold Brecht, em referência ao nazismo: "Nunca devemos clamar vitória sobre o cão bastardo, pois a cadela que o pariu entrou no cio novamente".

 

Cansado das produções do gênero de guerra que emprestam aos soldados alemães o signo do sadismo e da desumanidade, o genial Sam Peckinpah decide dirigir o espetacular A Cruz de Ferro, no qual o diretor reflete sobre os horrores da Segunda Guerra Mundial pela perpectiva dos alemães, tão preocupados com o destino de seu povo e amendrontados com o morticínio quanto os aliados. 
        Nesse thriller de guerra, Peckinpah usa e abusa de cenas cruéis e imagens de arquivo para compor a grande hecatombe que foi a Segunda Guerra e mostrar como o barbarismo desse triste episódio da História Mundial afetou a vida e a mente de seus protagonistas, os soldados nos campos de batalha. É do terror psicológico sob o qual vivem o sargento Steiner (o ótimo Coburn), um soldado talentoso e voluntarioso, e seu pelotão, que nasce o discurso histórico dos vencidos. Peckinpah consegue desmontar o mito de que os alemães foram pérfidos assassinos, únicos responsáveis pela carnificina e que eram desprovidos de qualquer sentimento de culpa ou arrependimento. 
        Assim como fez Lewis Milestone em Sem Novidades no Front (1930), Sam Peckinpah abandona a caricatura dos nazistas e esboça uma faceta até agora não muito abordada no cinema: o desespero dos soldados alemães, que foram levados a matar por uma questão de sobrevivência e de lealdade ao seu país, porém a sua natureza, em sua maioria, não era afeita à crueldade da matança de seres humanos. 
       Em A Cruz de Ferro também está imbricada a relação entre poder e ambição, representada em sua forma mais vil pelo superior de Steiner, Capitão Stransky (Schell, em atuação consagrada), um oficial inescrupuloso disposto a tudo para ganhar a condecoração máxima do exército nazista, a Cruz de Ferro. É essa ambição, que leva o Capitão Stransky a atentar contra seus próprios colegas de regimento, a responsável pela desgraça dos alemães e de todas as vítimas da Segunda Guerra Mundial. 
         Feito caça e caçador, Steiner e Capitão Stransky travam um duelo de vida ou morte, que tem como cenário o campo de batalha e o barulho incesante da artilharia russa como trilha sonora. São duas vidas destruídas pela guerra, que em meio a jogos de estratégia, tentam salvar os cacos que sobraram de esperança e glória. Cacos estes também procurados pelo melancólico Coronel Brandt (vivido pelo magistral James Mason), outro personagem da devastação promovida pela guerra.  
         Impecavelmente produzido, o filme de Peckinpah, embora seja o mais violento do gênero, não deixa de passar uma velada mensagem pacifista, baseada no sofrimento dos soldados alemães. E é com o pensamento de um alemão, o poeta e dramaturgo Bertolt Brecht, que Peckinpah finaliza a sua obra antibelicista: "não se alegre com a derrota dele, jovem. Embora o mundo, erguendo-se tenha derrubado o canalha, a cadela que o gerou está no cio de novo". Fonte:Curitiba Cine Club   

Fontes: Submarino   2001Video   IMDb Curitiba Cine Club

 

 

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